Dos 14 novos adidos agrícolas que iniciarão missões no exterior a partir de 2026, 13 são auditores fiscais federais agropecuários. Os profissionais irão atuar em representações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) junto a missões diplomáticas brasileiras, em postos considerados estratégicos para a inserção internacional do agronegócio nacional.
A adidância agrícola tem papel central no fortalecimento das relações comerciais do Brasil, contribuindo para a abertura e manutenção de mercados, além da ampliação das exportações agropecuárias. Os nomes foram selecionados em processo conduzido pelo Mapa e atuarão em países e organismos internacionais relevantes para o comércio global de alimentos.
Para o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), a expressiva presença da categoria entre os nomeados reforça o reconhecimento da capacidade técnica e estratégica desses profissionais. Segundo a entidade, a adidância também se consolida como uma importante alternativa de desenvolvimento na carreira.
Foram nomeados como adidos agrícolas os auditores fiscais federais agropecuários Rodrigo Lopes de Almeida (Pretória, África do Sul), Caio César Simão (Riade, Arábia Saudita), Juçara Aparecida Duarte (Buenos Aires, Argentina), Eduardo Magalhães (Camberra, Austrália), Tiago Charão de Oliveira (Seul, República da Coreia), Barbara Borges Cordeiro (delegação junto às organizações internacionais econômicas sediadas em Paris, França), Roberto Carlos Razera Papa (Nova Delhi, Índia), Carlos Turchetto Junior (Jacarta, Indonésia), André Okubo (Tóquio, Japão), Luna Lisboa Alves (Cidade do México, México), Andréa Figueiredo de Moura (delegação junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra, Suíça), Lucas Fiuza de Moraes (Bangkok, Tailândia) e Mirela Eidt (Hanói, Vietnã). Também foi selecionado Alessandro Cruvinel para o posto de Ottawa, no Canadá, que não integra a carreira de auditor fiscal agropecuário.
Entre os nomeados, Andréa Figueiredo de Moura destacou o desafio de atuar junto à Organização Mundial do Comércio. Segundo ela, estar em Genebra, centro das negociações multilaterais, representa a oportunidade de contribuir diretamente para a defesa dos interesses da agropecuária brasileira em um cenário global marcado por disputas comerciais e mudanças regulatórias.
Caio César Simão, que assumirá a adidância em Riade, ressaltou a importância estratégica da missão na Arábia Saudita. Para o auditor, o trabalho no exterior pode ampliar oportunidades para a agricultura brasileira e fortalecer a imagem do País como referência em qualidade e segurança dos alimentos.
Na Tailândia, Lucas Fiuza de Moraes afirmou que a expectativa é dar continuidade ao trabalho já desenvolvido no posto, com foco na expansão do mercado agropecuário brasileiro, especialmente em segmentos mais desafiadores, como carnes e derivados. Já Juçara Aparecida Duarte, designada para Buenos Aires, destacou a intenção de fortalecer o diálogo e a cooperação entre Brasil e Argentina, ampliando parcerias no âmbito do Mercosul.
Para o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo, as nomeações reafirmam a relevância dos auditores fiscais federais agropecuários para a política comercial do País. “Esses profissionais contribuem diretamente para a abertura e manutenção de mercados estratégicos, reforçando a credibilidade da agropecuária brasileira no cenário internacional”, afirmou.
O sindicato avaliou que a seleção marca uma nova etapa na trajetória dos profissionais nomeados e reforça o papel da carreira na segurança dos alimentos, na promoção internacional do Brasil e no fortalecimento da imagem do País junto a seus parceiros comerciais.
Fonte: FSB Comunicação
Publicação: Revista Cultivar
