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Mais trabalho e colaboração na pandemia

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A rotina de trabalho dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários sofreu diferentes impactos nesses dois anos de pandemia. No Rio Grande do Sul, a maior parte manteve suas atividades do dia a dia, apesar de alguns setores ainda estarem com demanda represada em razão das restrições de deslocamento logo que o coronavírus chegou ao país. Mas teve também os que trabalharam e se mantém em home office em razão de cuidados com a saúde e até quem atuou na análise de testes laboratoriais de covid.

Entre os trabalhadores que atuam no diagnóstico de doenças animais do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Rio Grande do Sul (LFDA-RS), o movimento aumentou no começo de 2020. Isso porque os profissionais passaram a realizar testes de diagnóstico para Covid-19. “Foi bastante motivador poder ajudar no combate à doença”, lembra o médico veterinário João Marcos Nacif da Costa. Hoje, o setor voltou a receber quantidade de amostras próximas ao período normal, apenas as coletas não obrigatórias seguem mais reduzidas.

Atuando na fiscalização em frigorífico, o médico veterinário John Waner Simões Cardoso afirma que o serviço nunca mudou. “Trabalhamos direto, a rotina se manteve. O horário de serviço e os abates que tiveram de ser feitos foram feitos, nada deixou de ser executado”, conta. Hoje, Cardoso explica que os procedimentos se mantêm os mesmos do início da pandemia. “Depois que atingimos um grau de proteção, de nível EPIs (Equipamento de Proteção Individual), acho que vamos ficar pelo menos mais um tempo depois que passar”, afirma.

Ivone Suffert (foto), médica veterinária da Unidade Técnica Regional (UTRA) de Passo Fundo, que atua na fiscalização periódica de indústrias e usinas de leite, conta que a primeira medida foi suspender todas as visitas às unidades, trabalhando com foco na verificação dos documentos dos estabelecimentos. “Tivemos de nos reorganizar frente à nova realidade, inclusive fiz verificação documental de estabelecimentos de outras regiões”, conta a médica veterinária. Ao final de 2020, os auditores retornaram à fiscalização presencial. Hoje, as atividades voltaram à normalidade, mas prestes a se aposentar, Ivone atua no escritório, com a Central de Certificação. “Continuo apoiando os colegas nas vistorias, em verificações documentais e de registros”, conta.

Na equipe do VIGIAGRO do aeroporto de Porto Alegre desde o final de 2021, o médico veterinário Rafael Capriolli Martins destaca como aprendizado o “pensar no coletivo” e proteger as equipes da contaminação para manter o serviço funcionando. “Executamos atividade essencial e demonstramos uma grande capacidade de adaptação”, relata Martins. Até porque o trabalho nunca parou: as atividades do VIGIAGRO são consideradas essenciais. “O movimento de importação e exportação de produtos agropecuários continuou ou até aumentou em algumas áreas, como bebidas”, detalha Martins.

A percepção de uma alteração positiva no convívio também foi percebida pelo engenheiro agrônomo Leandro Luis Kroth. Assumindo a chefia do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal no Estado (SIPOV-RS) no mesmo período em que o vírus chegou ao Brasil, Kroth considera que houve uma mudança nas relações interpessoais, o que ele espera que se mantenha. “A pandemia serviu para que pudéssemos ampliar nossa capacidade de empatia, uma preocupação um pouco maior com o colega ao lado”, explica. Em relação ao trabalho, apenas no período com restrições de deslocamento as atividades foram realizadas de forma remota, mas nunca deixaram de ser executadas apesar da carência de pessoal pela não realização de concurso público na área, explica o chefe do SIPOV.

A realização de concurso público é uma das bandeiras do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical). A delegada do ANFFA Sindical no RS, Soraya Elias Marredo, reforça a necessidade de pessoal para atender à demanda de trabalho, que cresce ano a ano. “A realização de concurso torna-se uma prioridade para que seja mantida a qualidade do trabalho. Este atraso na recomposição do quadro tem gerado serviço precarizado e insatisfação entre a comunidade atendida, situações que geram preocupação para a categoria”, destaca Soraya.


 

Ivone Suffert, da UTRA de Passo Fundo (RS), hoje atua no escritório, com a Central de Certificação.

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