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Oficinas debatem organização e administração sindical, consciência sindical e valorização da categoria

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Na oficina sobre o valor da carreira, Alexandre Ferraz começou falando da pesquisa feita sobre o perfil dos participantes do V Conaffa com objetivo de que eles se conheçam melhor.

O período da tarde desta quarta-feira (23/10) foi dedicado ao início das oficinas sobre “Organização e Administração Sindical”, “Consciência Sindical: Formação e fomento da participação do filiado” e “Valorização da Categoria”, ministradas respectivamente por Sameul Fernando (Dieese), Thomaz Jensen (Dieese) e Alexandre Ferraz (Dieese).

Na oficina sobre o valor da carreira, Alexandre Ferraz começou falando da pesquisa feita sobre o perfil dos participantes do V Conaffa com objetivo de que eles se conheçam melhor. Para isso, foi encaminhado um e-mail, em setembro deste ano, para cerca de 300 pessoas. Destas, 63% responderam as perguntas que levaram em conta informações pessoais, como perfil sócio-econômico, político e avaliação da atuação sindical no Anffa Sindical, por exemplo. Dos congressistas, a pesquisa revelou que a maioria é do sexo masculino (74%) contra 26% do sexo feminino. A maior parte está na faixa da maturidade (35% com mais de 60 anos). A segunda faixa etária com maior número de pessoas é dos 41 a 50 anos. Esse número chega a 26%. Depois, vêm os AFFAs entre 31 e 40 anos, que representam 20%. Já entre 51 e 60 anos, a taxa de congressistas cai para 18%. A maioria dos participantes é branca (72%) seguida daqueles que se intitulam negros (22%), o que demonstra um perfil com mais pessoas brancas que a população brasileira em geral.

A pesquisa mostrou ainda que a maior parte dos participantes está no movimento sindical há mais de dez anos. Apenas 14%, têm até três anos de movimento sindical.

As redes sociais mais usadas são o aplicativo de mensagens o whasapp (85,6%) e o Facebook (41,4%) pelos 92,9% congressistas que disseram usar a internet. A prioridade na negociação de salário é disparado o maior desejo das pessoas entrevistadas. Entre os temas de maior relevância para se chegar a essa condição, a maioria sugere formações sindicais, ampliação da participação da base (52,3%) e fortalecimento do sindicato (43,8%). “São elementos importantes que vocês colocaram ao responder essas perguntas, trazendo esse desafio, então, espero que esse Congresso os ajude nessa empreitada”, disse Alexandre Ferraz.

Nesta oficina, serão apresentadas três teses ao longo da tarde. Uma delas, “Práticas Integrativas e Complementares (Pic’s), visando à qualidade de vida no trabalho evitando a síndrome de Burnout:uma proposta de implementação das Pic’s no cotidiano da carreira de Auditor Fiscal Federal Agropecuário”. As outras duas são: “A valorização do Auditor Fiscal Federal Agropecuário fazendo jus ao mesmo valor de diária do Auditor Federal de Controle Externo do TCU” e a “Importância dos controles sanitários em barreiras internacionais e os entraves para sua execução pelo Serviço de Vigilância Agropecuária no aeroporto internacional do Rio de Janeiro”.

Na oficina sobre “Consciência Sindical: Formação e fomento da participação do filiado”, oito teses serão apresentadas. Uma delas fala sobre “Proporcionar aos AFFAs do Anffa Sindical a oportunidade de conhecer diretamente as atividades exercidas pelos membros da Diretoria Executiva Nacional (Direx), tendo como objetivo fomentar e estimular esses filiados para um maior entrosamento e embasamento”. Também serão avaliadas as teses sobre “Mídias digitais como ferramenta para motivação aos filiados do Anffa Sindical”, “a motivação e participação dos filiados como instrumentos de fortalecimento da categoria”, e “Formação sindical na filiação e para a filiação”.

Outros temas estão dentro dos debates: “Curso on line de consciência sindical com módulo obrigatório: instruindo e conscientizando o filiado visando aumentar sua participação e engajamento”, “Implementação de uma política de renovação no Anffa Sindical com objetivo de incentivar a participação de Auditores Fiscais Federais Agropecuários, recém-ingressos na carreira, nas atividades do Sindicato”, “O papel do filiado: o rápido acesso do filiado às últimas informações como forma de motivar e engajar sua participação” e “Sem Sindicato não há trabalho”.

Já a oficina “Organização e Administração Sindical” trará às discussões cinco teses: “Adequação e equiparação do Sistema de votos do Conselho de Delegados”, “Apresentação dos gastos do Anffa Sindical como ferramenta da tomada de decisões”, Gestão profissional no Anffa Sindical”, “Grupos Had Doc” e “Reuniões itinerantes da Direx e do CDS”.

Metodologia – Cada facilitador apresentará aos participantes um sumário descritivo para nortear os trabalhos, destacando as teses apresentadas para o tema da oficina. Em seguida, os autores das teses terão até dez minutos par apresentá-las, seguida de um debate com os inscritos em cada oficina. Vale lembrar que a apresentação seguirá a sequência em que as teses aparecem no caderno de teses.

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