O Congresso Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Conaffa) é a instância superior decisória que tem o poder de estabelecer as diretrizes gerais para execução das finalidades e competências previstas no Estatuto do Anffa Sindical. A cada três anos, esse, que é o maior evento da categoria, permite o debate e a definição de temas que buscam valorizar e fortalecer as atividades da carreira.
O vice-presidente do Anffa Sindical, Ricardo Nascimento, destaca que tão logo as diretrizes são aprovadas no Congresso, são estabelecidos planos de ação para sua implementação. “Assim, são inseridas nas pautas nacionais ou setoriais da categoria e passam a ser temas importantes de atenção”, disse.
Segundo o secretário de Planejamento do Anffa Sindical, Serguei Brener, as diretrizes aprovadas nas edições do Congresso se tornam o norte para a gestão do Sindicato. “Elas são, de certa forma, obrigatórias. Desta forma, a Direx e os grupos que trabalham na sua implementação têm que verificar a viabilidade”, pondera o dirigente, destacando o equilíbrio entre a proposta recebida da base e a análise concreta das condições de execução. “É uma questão de transparência mostrarmos se as diretrizes foram implementadas ou não”, completa.
Durante a programação do VII Conaffa, realizado entre os dias 22 a 25 de outubro, em Bento Gonçalves (RS), a Diretoria Executiva apresentou um status de implementação das diretrizes aprovadas nos Congressos anteriores. O balanço tem sido positivo ao longo dos anos. Das 258 propostas aprovadas ao longo de seis edições, cerca de 78%, foram implementadas, ou seja, 200. Aproximadamente 8% estão em andamento e 14% foram classificadas como inexequíveis (veja aqui a tabela apresentada no VII Conaffa e o status das diretrizes).
O balanço do processo, segundo a avaliação interna, é positivo. “Acho que temos, até o momento, um resultado interessante. Conseguimos implementar muitas dessas diretrizes dos diversos congressos”, disse Brener.
Ele deu como exemplo mais concreto em andamento deliberações do último VI Congresso que exigiam mudança no estatuto da entidade. Para isso, foi criado um grupo de trabalho específico. “Nós temos um grupo de trabalho que vem já há quase um ano fazendo toda uma etapa de reforma do estatuto, aproveitando não só para fazer a implementação daquelas diretrizes, mas também colhendo opiniões e sugestões de toda a base”, explica. Esse trabalho amplo visa incorporar não apenas as demandas congressuais, mas também contribuições de filiados e da diretoria.
O secretário de Planejamento reconhece que o caminho entre a aprovação e a concretização pode ser longo, especialmente para diretrizes que dependem de trâmite em instâncias externas, como o Congresso Nacional ou o Ministério da Agricultura (Mapa). No entanto, o sentimento predominante é de progresso. “Há uma evolução muito interessante, muito positiva”, conclui, reforçando a ideia de que os “Conaffas” são o motor da renovação e da adaptação contínua do Sindicato às necessidades da categoria.







