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Amendoim importado do Paraguai é apreendido com substância cancerígena

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No interior de São Paulo, uma carga com amendoim orgânico foi identificada com teor de aflatoxina superior ao limite permitido para consumo humano

Uma carga de amendoim orgânico importado do Paraguai foi apreendida por auditores fiscais em Marília (SP), que identificaram que o lote tinha índice de aflatoxina superior ao limite máximo permitido pela legislação brasileira para consumo humano. O caso aconteceu no início de maio, mas só foi divulgado na últma sexta-feira (24/05).

A unidade regional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) acompanhou a devolução do amendoim para a origem. O Brasil não tem propriedades certificadas para produção de amendoim orgânico, por isso importa este tipo de produto, cujo principal exportador é o Paraguai.

A aflatoxina é um tipo de micotoxina produzida por fungos do gênero Asperigillus, que pode estar presente no amendoim, outros grãos oleaginosos e nozes. Se consumida por seres humanos e animais pode causar efeitos cancerígenos, segundo o Mapa.

De acordo com o auditor Eduardo Gusmão, chefe da regional do Mapa em Marília, uma empresa da região vem importando amendoim orgânico do Paraguai desde 2017. Ela processa o produto para obtenção de pasta orgânica e outros derivados do amendoim, tendo como principais destinos os Estados Unidos, Canadá e países da União Europeia.

Segundo ele, a demanda brasileira pelos derivados é muito baixa, restrita a pequenos nichos de mercado.

O amendoim orgânico entra no Brasil pelo sistema de Vigilância Agropecuária (Vigiagro) de Guaíra ou Foz do Iguaçu, no Paraná. Nesses locais são retiradas amostras para classificação do produto e análise de aflatoxina.

“As cargas de amendoim, após amostragem, são liberadas para transporte até o destino, com medida cautelar de apreensão de mercadoria”, disse, em nota, Gusmão.

A empresa importadora precisa aguardar os resultados da classificação para poder utilizar o produto para processamento. Se o resultado apontar índice de aflatoxina superior ao limite máximo permitido, a carga é considerada desclassificada e o detentor da mercadoria tem a opção de destinar o produto para alguma finalidade que não implique em consumo humano, ou devolvê-lo para a origem.

Desde 2017 já foram devolvidas para a origem 390 toneladas de amendoim orgânico.

Fonte: Globo Rural

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