O Anffa Sindical acredita que os envolvidos serão punidos e confia no trabalho da Polícia Federal. Deseja, ainda, que as investigações apontem todos os envolvidos, pois há agentes, como empresários e políticos, que estão longe de ser responsabilizados pelos danos que causaram à sociedade.
O Anffa Sindical divulgou uma nota à imprensa relativa a falta de escrivão para trabalhar nos processos da Operação Carne Fraca. Veja abaixo na íntegra:
Sobre a informação de que o delegado da Polícia Federal responsável pela investigação da operação Carne Fraca, Maurício Moscardi, está sem escrivão para seguir com os desdobramentos da operação, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) afirma que, como denunciante das práticas ilegais apuradas na operação, tem todo o interesse que as investigações sejam rápidas e prontamente concluídas. Sem a denúncia de um auditor fiscal federal agropecuário não teríamos conhecimento das relações pouco republicanas entre empresários, servidores públicos e políticos.
O Anffa Sindical acredita que os envolvidos serão punidos e confia no trabalho da Polícia Federal. Deseja, ainda, que as investigações apontem todos os envolvidos, pois há agentes, como empresários e políticos, que estão longe de ser responsabilizados pelos danos que causaram à sociedade.
Sobre os Auditores Fiscais Federais Agropecuários
O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de Auditor Fiscal Federal
Agropecuário. Os profissionais são engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar para as famílias brasileiras. Atualmente existem 2,7 mil fiscais na ativa, que atuam nas áreas de auditoria e fiscalização, desde a fabricação de insumos, como vacinas, rações, sementes, fertilizantes, agrotóxicos etc., até o produto final, como sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, produtos vegetais (arroz, feijão, óleos, azeites etc.), laticínios, ovos, méis e carnes. Os profissionais também estão nos campos, nas agroindústrias, nas instituições de pesquisa, nos laboratórios nacionais agropecuários, nos supermercados, nos portos, aeroportos e postos de fronteira, no acompanhamento dos programas agropecuários e nas negociações e relações internacionais do agronegócio. Do campo à mesa, dos pastos aos portos, do agronegócio para o Brasil e para o mundo.