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Notificações e investigações de casos suspeitos de influenza aviária

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Qualquer cidadão que identifique mortalidade anormal e inexplicável de mamíferos aquáticos (qualquer espécie) ou animais moribundos com sinais clínicos compatíveis com gripe aviária (corrimento ocular, inchaço ocular, dificuldade para respirar, letargia, incapacidade de se levantar ou andar, convulsões, tremores), deve comunicar imediatamente ao SVO da unidade federativa ou aos órgãos ambientais ou de saúde atuantes na região, para garantir que a investigação apropriada seja realizada pelo SVO (MAPA e OESAs).

A lista de contatos dos pontos focais de sanidade avícola nos Órgãos estaduais de sanidade agropecuária e nas SFA/MAPA de todas as unidades federativas deve estar disponível aos profissionais das instituições envolvidas. Eles indicarão o médico veterinário oficial que realizará o atendimento.

As investigações de casos suspeitos deverão ser realizadas pelo SVO da unidade federativa de localização do evento, em conjunto com a instituição responsável pela área envolvida ou pela notificação, sendo necessário o contato prévio do notificante com o SVO para detalhar as informações e estabelecer a estratégia do atendimento.

A ocorrência de problemas e situações excepcionais para atendimento desse fluxo deve ser comunicada imediatamente ao ponto focal do SVO, para devidas orientações e cuidados sobre os procedimentos.

A colheita de amostras de casos suspeitos de IA por profissionais ligados a instituições de meio ambiente, saúde ou outras instituições deve ser realizada somente em ocasiões muito excepcionais, mediante prévia notificação e autorização do SVO, seguindo as recomendações do órgão oficial.

Somente com esse fluxo é possível a avaliação do SVO sobre a situação detectada (caracterização da mortalidade anormal, animais, local, tempo decorrido etc.), para decidir sobre a pertinência da colheita de amostras ser realizada pelo próprio SVO, ou, excepcionalmente, recomendar e orientar a outro profissional os cuidados necessários (tipo de amostras, forma de conservação e local para entrega ao SVO e informações adicionais).

Os profissionais ligados ao Projeto de Monitoramento de praias (PMPs), os chefes de unidades de conservação que contemplem agregações de mamíferos aquáticos, os Centros de Reabilitação de mamíferos aquáticos, os Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) e Centros de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), com a lista dos contatos dos pontos focais do SVOs regionais, poderão fazer uma interlocução prévia entre as instituições para devidos alinhamentos.

Todas as amostras de casos prováveis de IAAP serão enviadas pelo SVO ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária – LFDA, de Campinas – SP.

*Esta Informação Técnica foi elaborada com base na INFORMAÇÃO TÉCNICA CONJUNTA 01/2022/DSA/SDA/MAPA (SEI 13280889).

Fontes:
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos

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