Artigos

Importância da Tecnologia de Inovação

Publicado em
por
Compartilhe

Vamos contextualizar as atividades do Mapa para contribuir com o desenvolvimento da agropecuária nacional. Sabemos que as grandes culturas carregam uma série de dificuldades. A história da cultura de algodão constitui um clássico quando se olham as questões fitossanitárias. O aperfeiçoamento da produção depende muito de o produtor ter conhecimento para adotar práticas de manejo; caso contrário, ele estará excluído do processo produtivo.

Carlos Goulart – Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV/MAPA)

Vamos contextualizar as atividades do Mapa para contribuir com o desenvolvimento da agropecuária nacional. Sabemos que as grandes culturas carregam uma série de dificuldades. A história da cultura de algodão constitui um clássico quando se olham as questões fitossanitárias. O aperfeiçoamento da produção depende muito de o produtor ter conhecimento para adotar práticas de manejo; caso contrário, ele estará excluído do processo produtivo.

Dentro desse contexto, há a necessidade de utilizar produtos químicos como os pesticidas, chamados por força da lei de agrotóxicos, que são majoritários para o controle das pragas e das doenças na cotonicultura. O Mapa é o órgão registrante. Com o envolvimento deste, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o processo regulatório de registro é moroso por diversos fatores.

Falta estrutura de recursos para dar conta e vazão da quantidade necessária de registros. Hoje, no cenário brasileiro, a mídia urbana critica o aparente excesso recorde de registros de produtos contra pragas e doenças na agricultura. Isso dá uma impressão de liberação indevida.

A resposta é positiva quando se pergunta às cadeias de produção sobre o impacto dessas liberações de registro. Mas ainda existe a alegação de que há muitos produtos na prateleira para serem registrados. Em outras palavras, para o urbano, tem-se liberado muito e, para o campo, tem-se liberado bem, mas é preciso que haja ofertas a tempo e em tempo.

Em 2015, alguns produtos foram priorizados, tendo em vista que a fila de registros segue uma ordem cronológica, e não a necessidade do campo. Mas, na agricultura, os problemas acontecem a todo tempo e são de qualquer ordem. Quem poderia imaginar, nos últimos anos (2019-2021), que as discussões atuais tratariam sobre a transmissão da cigarrinha da doença do enfezamento no milho.

No campo, é assim mesmo: os problemas surgem. E as políticas de defesa agropecuária do Mapa precisam de condições para dar respostas ao produtor. Para a cultura de algodão, uma das questões é o controle químico. Estamos com três listas de priorização de produtos químicos, e a cultura de algodão foi contemplada nas três priorizações. Trabalhamos na construção da quarta lista pensando em como melhorar a performance desse mecanismo regulatório.

Os mecanismos regulatórios do Governo buscam aperfeiçoar-se para ofertar as tecnologias a tempo e em tempo para o produtor. Temos, agora, o Projeto de Lei (PL) n° 6.299/02, enquanto o PL n° 1.293/21 trata do autocontrole, que tem trabalhado em algumas questões para contribuir com a cultura no sistema de defesa agropecuária. Ambos os PLs tentam trazer uma maior eficiência para o sistema de fiscalização.
São iniciativas tanto do Legislativo, como do Executivo, para aperfeiçoar a capacidade do Governo de ofertar tecnologias a tempo e em tempo ao agricultor.

Para o Governo, o importante consiste em diminuir o tempo de reação da premência do campo e atender os fornecedores com soluções do setor privado. As indústrias promovem a inovação para suprir a demanda do campo, e, em meio a isso, o Governo deve melhorar a prestação de serviços públicos para atender a necessidade do produtor. Temos conseguido diminuir esses intervalos – não na necessidade do campo, mas temos conseguido diminuir.

Apesar da existência de algumas críticas, buscamos mostrar o cumprimento dos rigores da lei. É preciso, agora, identificar as medidas regulatórias adequadas para munir o campo, como é o
caso do PL no 658/21, para regulamentar a produção de bioinsumos quando se pensa no algodão das décadas de 1980 e 1990.

Naquela época, o produtor não trabalhava com bioinsumos. Agora com a característica de ser transformadora, a agricultura nacional possui um alto apetite por inovação. O produtor brasileiro tem um apetite incrível por inovação. E essas inovações vão aperfeiçoando-se ao longo do tempo. O que é preciso fazer? Fazer com que o sistema regulatório permita que essas inovações sejam implantadas e regularizadas para o produtor.

Cercadas de um ambiente saudável, a implementação e a regulamentação desse processo serão benéficas para o produtor agrícola. Atento ao algodão, à soja e ao milho – três culturas importantes do Brasil –, o Mapa observa uma série de ações baseadas na cotonicultura, seja pela sua importância econômica, seja pela necessidade de um olhar da defesa agropecuária relacionada às questões de sanidade vegetal. 

ANFFA Sindical é o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários
Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, 4º andar, Ed. Jockey Club - 70.302-912 - Brasília, DF
(61)3224-0364 / (61) 3246-1599 / (61) 3968-6573 

Acompanhe nas Redes Sociais

Diretor de Comunicação e Relações Públicas:

Montemar Onishi
comunicacao@anffasindical.org.br

Jornalistas:

Juliana Procópio
jornalista@anffasindical.org.br

Júlia Silva
imprensa@anffasindical.org.br
Assessoria de Imprensa: FSB Comunicação
Shismênia Oliveira
(61) 99233 9131
shismenia.oliveira@fsb.com.br

Assessoria de Marketing: Angular Comunicação
Túlio Carvalho
(61) 98365 9548