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Governo anuncia edital para concurso no Ministério da Agricultura e Pecuária

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Inscrições serão abertas em 19/01 e prova ocorre em maio. Anffa Sindical participa de agendas para viabilizar a realização de concursos de remoção.

Em entrevista coletiva, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou, nesta quarta-feira (10/01), a publicação dos editais os quais ditam as regras para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Os documentos trazem informações sobre os blocos temáticos, conteúdo das provas, critérios de classificação e desclassificação, validade do certame e composição das notas finais, entre outras informações. Inscrições serão abertas em 19/01 e a prova ocorrerá em maio.

A entrevista foi conduzida pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, acompanhada da equipe do MGI e da empresa responsável pela aplicação do concurso, a Cesgranrio. Durante o evento, a ministra falou sobre a importância do concurso. “É um processo de reconstrução e transformação do Estado brasileiro”, afirmou.

Esther Dweck também explicou sobre a divisão dos oito blocos temáticos que irão compor o concurso. A proposta do MGI é organizar a prova por especialidades que não sejam totalmente típicas de uma carreira ou de um órgão específico, mas que digam respeito a todas as similaridades que todas essas áreas tenham em comum (saiba mais aqui).  

Ainda, conforme o Ministério, foram ofertadas 200 vagas para Auditor Fiscal Federal Agropecuário, sendo elas 116 vagas para engenheiros agrônomos; 55 vagas para médicos veterinários; 12 vagas para químicos; 11 vagas para farmacêuticos e; 6 vagas para zootecnistas. As informações para a participação no concurso para Auditor Fiscal Federal Agropecuário se encontram no “Edital Bloco 3 – Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário”. 

A esse respeito, o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Janus Pablo, reiterou o que manifestou em junho do último ano, quando o MGI divulgou a autorização para abertura de 200 vagas para a referida carreira.

“Vimos trabalhando intensamente nos últimos três anos a fim de que fossem autorizadas vagas de concurso público para a carreira de Affa e recebemos a notícia com satisfação. Apesar disso, entendemos que essa quantidade está muito longe da necessidade atual da defesa agropecuária brasileira, que é algo em torno de 1.600 servidores. Desse modo, temos realizado interlocuções junto à Secretaria de Defesa Agropecuária e ao MGI, bem como no Congresso Nacional, para que o concurso tenha o quantitativo de vagas duplicado, aumentando de 200 para 400 vagas imediatas, em razão do alto déficit de servidores registrado pelo próprio Ministério.”

Paralelamente à luta pela realização de concursos públicos, o Sindicato atuou ainda para que fossem destinadas vagas a todas as cinco formações profissionais que compõem a carreira, solicitação que foi atendida pelo MGI conforme quadro de vagas abaixo. Nesse sentido, Janus tratou também da posição do Ministério da Agricultura ao aderir ao Concurso Nacional Unificado (CNU).

“Desde que foi anunciada a instituição do CNU, nós dos Anffa Sindical, participamos de várias reuniões no Departamento de Gestão Corporativa (Deges), na Subsecretaria de Gestão de Pessoas (SGP), na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e na Secretaria Executiva do Mapa, todas com o objetivo de alertar para a importância da realização de provas específicas para a nossa carreira, haja vista a especificidade das cinco formações que contemplam a estrutura da categoria.”

Por fim, em complemento à pauta de abertura de concursos públicos, o Anffa Sindical também tem trabalhado para que seja realizado um curso de formação, destinado aos novos servidores aprovados no certame. “É importante que haja essa harmonização, de forma teórica e prática para os novos colegas, uma vez que nossa carreira possui múltiplas áreas de atuação e cada uma delas possui especificidades às quais todos devem se atentar”, defendeu o presidente. 

Concurso de remoção

Atento às necessidades dos servidores já inseridos na carreira de Affa, o Sindicato também tem participado de agendas junto à subsecretária de gestão de pessoas, Sarah Martins, para viabilizar a realização de concursos de remoção. Segundo ela, o sistema de classificação por pontos (relembre aqui) está pronto para ser utilizado, de forma que o concurso de remoção deve acontecer em data próxima à realização do concurso nacional unificado, e antes da nomeação dos convocados do concurso para provimento de vagas, em função das alterações no quadro de pessoal.

De acordo com o Delegado Sindical do Tocantins, Welciton Alves, a instituição de um mecanismo de classificação é importante pois estabelece critérios claros de seleção acessíveis aos interessados e proporciona objetividade à atividade da administração pública.

Acesse o Edital bloco temático 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas

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