Esse é um tema muito interessante porque vai mostrar como nós reagimos aos eventos que acontecem em nosso entorno, informou Telesmagno. “Essas reações podem ser automáticas – quando você vê algo que representa um perigo iminente, e precisa de uma resposta automática para que seu corpo consiga reagir rápido, se livrando daquela ameaça – ou controladas, que são desenvolvidas quando nossos mecanismos cerebrais nos ajudam a contextualizar a situação e inibir esses contra-ataques violentos. Isso a gente chama de mecanismos de controle neurocognitivo.”
O professor defende a importância de conhecer tais mecanismos para que se possa administrar e inibir comportamentos nocivos, assim como desenvolver a capacidade de fornecer respostas adequadas ao contexto.
“Numa situação de estresse, é natural sentir raiva, medo, e então somos levados a querer reagir de forma automática. Mas é necessário ter um controle cognitivo melhor para poder administrar essas situações e fazer um filtro para evitar que essa resposta mais emocional do que racional cause prejuízos nas nossas relações com outras pessoas”, lembrou Telesmagno.
Ainda segundo o professor, o hábito de transferir a responsabilidade por determinadas ações de si, para outros, também pode ser minimizado por meio do uso eficiente dos mecanismos de controle cognitivos. “É comum ouvir justificativas como ‘ah, eu senti raiva e essa reação veio automática, eu não consegui controlar minha emoção.’Por outro lado, todos temos ferramentas para controlar essas emoções”, disse.
Desse modo, o seminário pretende provocar a reflexão da audiência diante de suas reações em seus relacionamentos interpessoais. Assim como no evento anterior, o professor se colocará à disposição dos ouvintes para perguntas e ilustração de exemplos práticos.
Acompanhe o seminário online por meio do canal do Youtube do Anffa Sindical a partir das 19h30 horas.
