Ômicron impacta produção dos frigoríficos do Rio Grande do Sul

Na Serra, uma indústria de proteína animal reduziu em 7% o volume diário de abates em razão da nova onda da pandemia e convocou pessoal para trabalhar nos finais de semana.

A Covid está afetando a produção dos frigoríficos gaúchos. As empresas de proteína animal do Rio Grande do Sul reduziram produção ou lançaram mão de estratégias para compensar a falta de trabalhadores afastados por Covid. O potencial de disseminação da variante Ômicron vem afastando funcionários essenciais para manutenção das atividades, especialmente as de abate.

Um dos frigoríficos do Vale do Taquari, por exemplo, reduziu em cerca de 6% os abates ao dia. “Não é normal a redução de abate, pois a produção se mantém a mesma o ano todo”, explica a auditora fiscal federal agropecuária Caroline Posser Simeoni, representante da Seção Sindical do Vale do Taquari (SSVT-RS). Segundo a auditora fiscal federal agropecuária, o impacto na produção começou a partir de 10 de janeiro.

Na Serra, uma indústria de proteína animal reduziu em 7% o volume diário de abates em razão da nova onda da pandemia e convocou pessoal para trabalhar nos finais de semana. Horas extras também têm sido a estratégia de plantas no Norte do Estado. Para driblar a falta de mão de obra, outras medidas também vêm sendo adotadas pelos frigoríficos, como mudar o mix de produtos e fazer rodízio dos trabalhadores dentro da fábrica.

“Mesmo com aumento de casos de Covid, com alguns servidores afastados devido ao contágio e com quadro funcional bastante defasado há anos, os trabalhos de fiscalização agropecuária seguem normalmente para garantir a segurança alimentar da população e manter a produção e exportação dos produtos de origem animal e vegetal”, ressalta Soraya Elias Marredo, delegada do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários no Rio Grande do Sul (DS-RS Anffa Sindical).

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