Durante as celebrações da Semana Santa e da Páscoa, muitos pratos tradicionais são preparados com azeite. Este óleo conhecido por seus benefícios à saúde é fiscalizado pelos Auditores Fiscais Federais Agropecuários.
Para produzir, envasar, exportar ou importar o azeite de oliva é necessário registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A fiscalização acontece por meio de análise de risco. Para a verificação da conformidade é coletada uma amostra e enviada a análise laboratorial.
Segundo a auditora agropecuária e coordenadora-geral da Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura e Pecuária, Helena Pan Rugeri, o azeite extra virgem é um produto fresco, produzido com azeitonas de qualidade, que atende aos parâmetros estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01, de 2012. “O azeite extravirgem é aromático, possui sabor e odor agradáveis. Remete, incrivelmente, a um cheiro de grama verde, de natureza”, afirma.
Ainda de acordo com Helena Pan Rugeri, o azeite brasileiro recebe diversos prêmios em nível internacional. “É um produto de altíssima qualidade. Os lagares, onde são produzidos os azeites, são de uma tecnologia incrível”, diz.
Para o consumidor ficar atento, a Auditora Agropecuária alerta quanto ao frasco do produto. “Não deve ser transparente, já que podem degradar o produto”. Há um limite de desgaste que o produto pode atingir. Segundo Helena, “Existe uma escala de degradação do azeite de oliva para que seja extra virgem. Caso sofra alteração com a incidência de luz, calor ou umidade, pode se tornar um produto virgem ou até mesmo lampante, o qual é impróprio para o consumo”, explica.
É importante também atentar ao preço do produto, já que não é possível produzi-lo com alta qualidade, a um preço de mercado muito abaixo. Outro fator importante, é a rotulagem. “Observe se a denominação não é óleo composto ou um azeite tipo único”, finaliza.
O Anffa Sindical deseja a todos uma ótima páscoa.
