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Na mídia: Restrição na bagagem

* por LAÍSA QUEIROZ/Correio Braziliense

Depois de provar delícias como o doce de leite argentino ou o tradicional queijo português da Serra da Estrela, é normal que o turista sinta vontade de trazer esses produtos na mala. 

Mas cuidado! As duas mercadorias citadas acima estão entre aquelas que não podem cruzar as fronteiras sem uma autorização prévia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), assim como qualquer outra de origem animal.

Ao voltar de uma viagem de Portugal, a assessora de comunicação Ana Cecília Fraga, 29 anos, teve seus enlatados e embutidos (que totalizavam 80 euros) apreendidos. "Esses produtos são muito caros aqui e achei que poderia trazer, pois são industrializados, não frescos. Quis dar um presente para o meu pai, que é neto de portugueses, mas acabei perdendo dinheiro", conta. No entanto, as restrições não são exclusividade do nosso país. O engenheiro Luiz Thadeu Nunes e Silva, 56, teve latas de atum brasileiras apreendidas no Aeroporto de Cingapura. "Já estive em 93 países em minhas andanças e as fiscalizações do Brasil são até um pouco frouxas. As mais rígidas são as do Chile e de Israel", assegura.

Itens inusitados

Segundo a médica-veterinária do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) Diana Cortes, as principais apreensões no Brasil são de derivados lácteos (especialmente queijos vindos de várias regiões da Europa e doce de leite da Argentina); embutidos, como salame e presunto, da Espanha; bacalhau, de Portugal; sementes medicinais ou para trabalhos espirituais, da África; e lembrancinhas feitas em madeira de vários países (a madeira estrangeira, para entrar no país, deve ser tratada e polida). "Alguns outros itens chamam a atenção. No caso dos voos vindos do Peru, por exemplo, o milho e o cuy, um tipo de porquinho da índia usado na alimentação naquele país, que normalmente chega em estado de putrefação avançada aqui, já que vem sem refrigeração, e é um risco, também, para a saúde da pessoa", garante Diana Cortes.

Somente em Brasília, foram apreendidas e incineradas mais de 4 toneladas de produtos restritos em 2015, de acordo com informações da Unidade de Vigilância Agropecuária Internacional (Uvagro) do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. "Os laticínios são os campeões, representando 39% das apreensões deste ano, seguidos pelos pescados (19%) e pelos embutidos (11%), a maioria vinda da Europa", esclarece o chefe da Uvagro em Brasília, Fábio Schwingel. A dica dele é que as pessoas verifiquem o que pode entrar ou não em cada país (ou usem os locais de descarte dentro do aeroporto). No Brasil, ainda não há multas para quem é pego com produtos não autorizados, mas outras nações aplicam a punição.


Fique atento

Permitidos Óleos; álcoois; frutos em calda; chocolate; café torrado e moído; sucos; vegetais em conserva; arroz, farinha e erva-mate industrializadas.


Proibidos

Frutas e hortaliças frescas; insetos; caracóis; bactérias e fungos; flores; plantas ou partes delas; bulbos; sementes; mudas e estacas; aves domésticas e silvestres; espécies exóticas; peixes e pássaros ornamentais; abelhas; carne de qualquer espécie animal, in natura ou industrializada (embutidos, presunto, salgados, enlatados); leite e produtos lácteos; produtos apícolas (mel, cera, própolis); produtos para animais; ovos e derivados; madeiras não tratadas; agrotóxicos; material biológico para pesquisa científica, entre outros.

Fonte: Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical)

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