Diário Oficial destaca nomes de novos Affas para adidância agrícola

Nove Affas foram designados para integrar o grupo de profissionais que atuam em missões diplomáticas no exterior focados na promoção do setor agropecuário brasileiro

Nove Affas foram designados para integrar o grupo de profissionais que atuam em missões diplomáticas no exterior focados na promoção do setor agropecuário brasileiro. A nomeação, publicada pelo Diário Oficial da União de 5 de novembro (veja aqui), traz os nomes de três pessoas não ligadas à carreira, além dos colegas, dentre eles o de Ricardo Zanatta Machado, que ficará lotado na Embaixada do Brasil em Seul, República da Coreia.

O Affa, que atualmente é coordenador do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, vinculado ao Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV), da SDA, ressalta a importância de um trabalho diplomático no país para onde foi indicado. “Em 2020, a Coreia foi o quinto maior destino das exportações dos produtos do agronegócio brasileiro. Por outro lado, o Brasil é o quinto país de onde a Coreia mais importa produtos agropecuários. Então, isso já mostra a importância daquele mercado para o nosso setor”, disse.

Segundo ele, a expectativa é dar continuidade ao serviço que vem sendo desempenhado com a finalidade de abrir novos mercados e ampliar aqueles já abertos, impulsionando o aumento do volume de exportação e a habilitação de novos estabelecimentos. “Além disso, vamos atuar na promoção comercial dos nossos produtos”, completou. 


Indicado para ocupar o posto de adido agrícola na Embaixada do Brasil em Pretória, República da África do Sul, o Affa, Carlos Muller, agradece pelas oportunidades que lhe foram dadas pelos seus superiores para participar de reuniões internacionais e negociações que certamente contribuíam para seu êxito.

“Essas experiências me formaram e me gabaritaram para hoje ser designado a esse posto de adido em Pretória, na África do Sul”, disse. 

A carreira dele começou em 2007, quando passou no concurso e foi lotado na aduana de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, na fronteira do Brasil com a Argentina. “Lá, trabalhei até 2012 na Coordenação do Vigiagro, onde eu desempenhei as funções da vigilância agropecuária internacional. Controlando o ingresso de produtos agropecuários e inspecionando o trânsito de passageiros também”, lembra. Depois disso, o Affa tirou uma licença sem vencimentos para tratar de questões pessoais e viajou para Alemanha, onde fez o curso de mestre cervejeiro que, segundo ele, moldou o seguimento da sua carreira no Mapa.
Após voltar ao Brasil, 2013, Carlos Muller voltou para Dionísio Cerqueira e, ainda naquele ano, foi encaminhado para a Coordenação-geral de Vinhos e Bebidas (CGVB/Dipov/SDA), tendo passado também, entre 2017 e 2018, pela Secretaria-Executiva do Mapa, pela Coordenação do Vigiagro, na sede, em Brasília, até assumir, em 2019, o posto de coordenador-geral de Vinhos e Bebidas.

“Todas essas experiências me expuseram a situações e me demandar conhecimento, trabalho e preparação que me ajudaram a passar na seleção para o posto de adido agrícola”, reforça. 

Legado - A última nomeação para adidos agrícolas ocorreu em 2020, quando as Affas Daniela de Moraes Aviani e Helena Müller Queiroz foram designadas para ocupar seus postos em Camberra, na Austrália, e em, Paris, na França, respectivamente.

A expertise e capacitação adequados, com conhecimento dos temas gerais de comércio exterior e barreiras tarifárias, além de temas específicos sobre o comércio de alimentos, faz do Affa um candidato completo para a ocupação de cargos de adidância agrícola. Por esse motivo, o tema vem sendo tratado corriqueiramente com a Administração e o Sindicato.

“Essa é uma lotação bastante estratégica para a conquista de novos mercados e das negociações entre os países. Em virtude disso, a meu ver, a carreira de auditoria e fiscalização agropecuária se destaca como a mais preparada para atuar na adidância agrícola. Temos colegas muito bem preparados para enfrentar esse desafio, o que mais uma vez só confirma a importância da nossa carreira no agronegócio. Continuamos batalhando para que no futuro esse cargo seja ocupado com exclusividade ou, no mínimo, com a preferência dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários”, disse o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo.

A importância dos adidos agrícolas na promoção do comércio exterior brasileiro foi lembrada pela ministra Tereza Cristina durante o 3º Encontro dos Adidos Agrícolas, ocorrido até o dia 29 de outubro. Veja mais aqui.

Segundo ela, esses profissionais “têm o desafio de representar, nos quatro cantos do mundo, o agro brasileiro moderno, sustentável e pujante. Essa tarefa, se bem executada, trará êxitos e significativos retornos econômico-sociais para nosso país”.

Aproximadamente 30 adidos atuam em missões diplomáticas a favor do agronegócio brasileiro.
 

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